
Sobre nós
De Olinda é uma editora independente que tem como missão ajudar a superar a barreira comercial e cultural para mulheres serem publicadas e lidas.
Nossos livros são lançados na edição física e em ebook. A edição física é viabilizada por meio de crowdfunding para remunerar a equipe que trabalhou no livro – e também financia a distribuição dos ebooks posteriormente. Todo o nosso catálogo fica disponível nas plataformas pelo preço simbólico de R$1.
Nossa prestação de contas é atualizada de tempos em tempos aqui no site mesmo.
Acreditamos que existir como mulher é um ato de resistência e que o mundo tem espaço para as vozes de todos os tipos de mulheres, mas a conquista desse espaço é uma luta contínua. Mais do que lucrar, queremos atuar por mais bibliodiversidade. Acesso que depende de escala comercial não é acesso.
Em um mercado que só publica celebridades ou que cobra para que os autores sejam publicados, as mulheres frequentemente percebem que não têm por onde começar.
Comecem conosco.
Não vamos para a lista de mais vendidos ou para as grandes redes de livrarias.
O lugar para onde nós vamos ainda não existe.
A única coisa que sabemos é que vamos juntas.
Conselho Editorial


Marília Chaves está há mais de 18 anos no mercado editorial e idealizou a De Olinda para publicar livros que precisam existir experimentando um novo modelo de negócios: com foco em acesso, tanto das autoras quanto das leitoras.
É editora, ghostwriter e roteirista, formada em Editoração pela ECA/USP e pós-graduada em Publishing pela NYU. Frequentemente gira a roleta aleatória profissional: trabalhou em best-sellers, grandes e pequenas editoras, agências de publicidade, empresas de tecnologia, programas de televisão, além de ser professora de yoga e formada em gastronomia. Em todo caminho, os livros a acompanharam.
Aila Silva é parte do conselho editorial e comanda a comunicação. Entrou para fazer o site e se meteu onde não foi chamada. Tem mais de 14 anos na criação publicitária, é acadêmica das artes, artista da dança e agitadora cultural.
Trabalhou em agências e veículos de comunicação entre criação e planejamento, é doutora em Estética e História da Arte pela USP, colaboradora do Hemispheric Institute of Performance and Politics, na NYU, e perambula entre salas de aula, mercado cultural e comunicação. Pira em pensar um mundo acessível nas telas, nas páginas e nos palcos, se interessa pelos sotaques e memórias cravadas em livros e corpos.
Nossa
história
Por muito tempo, as mulheres não registraram seus nomes na história. E, hoje, talvez ainda não sejam reconhecidas como poderiam. A Editora de Olinda é uma homenagem à bisavó da fundadora, Olinda Araújo da Silva, cujo nome só foi publicado três vezes na vida: ao nascer, ao parir e ao morrer. Ela morreu aos 38 anos, em 1929, e não se viu envelhecer, não existiu para além das sementes que deixou.
A história dela não tem nada de especial, como a história da maioria das mulheres do seu tempo. Uma entre muitas mulheres que construíram nosso mundo com trabalho invisível, inclusive mais privilegiada que tantas outras que nem puderam aprender a ler o próprio nome.
Por ela, e por todas as bisavós, avós e mães, a De Olinda existe.
Queremos ver nomes de mulheres publicados, atravessando o tempo, e deixando seus legados para as meninas que virão. A barreira que impede mulheres de serem publicadas e descobertas pelo mercado é o problema que buscamos resolver – mesmo que nossa editora seja um baldinho de água no meio de um incêndio, ela é o nosso baldinho. E pode ser o seu.


